
O que será que faz desses “eventos-folia” algo de apelo popular tão forte? É impressionante a quantidade e heterogeneidade de pessoas que eventos como esse conseguem reunir, independente do estilo musical ser agradável ou não pra alguns dos foliões, o que importa é a motivação: ver gente!
E parece que tal motivação é mesmo suficiente, ainda que o repertório não seja de gosto unânime, aliás, repertório é o que menos importa, o que vale é que há possibilidades por todos os lados. Tendo os objetivos traçados, é hora de colocar o plano de ação em prática. Assim, uma multidão caminha rua acima, rua abaixo, sequer escutando a confusão de sons indecifráveis que circulavam pelo ambiente. A meta era mostrar-se para o máximo possível de “beijos na boca” em potencial (que o digam as moçoilas afoitas que não se intimidavam em sair atropelando qualquer um que pudesse atrapalhar seus intentos.).
E por falar em “relacionamentos breves” (refiro-me ao ato de “ficar”), os beijos na boca sem compromisso, só pra experimentar outras texturas e colecioná-las nos relicários individuais de feitos e conquistas é uma das coisas que caracterizam essas reuniões. Já experimentei ser casual assim e só constatei que isso definitivamente não me satisfaz, pelo menos não no momento, enquanto ainda guardo algumas ideologias baratas a respeito de romance e entrega. Ainda acho que toda essa despretensão acaba banalizando a situação mais do que ela merece. Aproximar-se tão intimamente de alguém sem ao menos lavar alguns “pedaços” (como diz um amigo) em troca não me convém. Não que espere amor eterno e compromisso, só não acho justo compartilhar minha intimidade com quem, provavelmente, não saberá tirar proveito dela.
Gente interessante (pelo menos esteticamente falando) tinha aos montes, pra todos os gostos e disposições afetivas. Os meninos eram bonitos, atraentes até não poder mais, mas coreografias rebolativas quebram meu clima e o estilo “regata- músculos á mostra- shorte tactel- sou do pagode” não me atrai. Quem sabe até tivesse um bom papo, mas não paguei pra ver, nem consegui bancar a “extrovertida- cheia de si- que sabe o que quer e faz”. Ainda preciso de muito treinamento, segurança e cara de pau pra poder “caçar” rapazes que despertam meu interesse.
A noite foi divertida do jeito que sempre é quando estamos na companhia de gente amiga. Tentei (juro!) dançar, beber e paquerar do jeito que eu sabia. Não é preciso nem falar que não tive muito sucesso em nada, fora o fato de que consegui chamar a atenção de um sujeito bêbado e chato, que se mostrava indignado e duvidoso de que esses olhos “cor de gasolina” fossem mesmo míopes. (será que ele pretendia mesmo me elogiar?).
Mesmo cansada agüentei (quase) firme até o fim, mas ficar anestesiada á ponto de não ouvir o despertador e perder a hora pro curso de Psicologia jurídica não estava nos meus planos pra o dia seguinte. Tudo bem...acontece...mas preciso deixar claro que dessa vez não foi por preguiça!!!
10 comentários:
Janinhaaaa...
Adorei o texto... mt bom messssmo!!!
Vou vir aki sempre!
Te amo!!!
=******
P.S: N se preocupa n com a aula q perdeu de Psic. Jurídica, foi um assunto chaaato, so sobre pesquisa! Depois de passo tudim!
Gosto daqui porque tem lógica, sentimento; tu conta a história direitinho, e cheia de sentimento. Pensei em fazer um blog pra ti desde o dia em que li sobre o Correfolia...rs... adoro, adoro!
Bjooooooo, e obrigado pela campanha!
Muito bem escrito e descrito. Gostei pacas \o/
Queria fazer esse negócio de picologia juridica também...queria!!!
xero!
Te amo!!!
você como sempre janna...otimaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
beijos
Muito obrigado pelo que você falou! E não enche o saco de forma alguma. Sinta-se a vontade pra comentar o quanto quiser :)
Um beijo.
e o que significa toda essa itensidade então ????
belo texto...
e concordo sobre sua visão desses eventos folias...
"intensidade" !!!!!!!!!!!
"intensidade"!!!!!!!!!!!!
odeio meu teclado !
Adorei este lugar! Adoro muito A LOT LIKE LOVE!
Jannaaaaaaaaaaaaaa... 10 comentários, hein?
Tabgerine e Iulo estão no meus coments tb! rs
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