Existem pessoas que não são as
mais indicadas pra ensinar sobre o amor ou sobre a arte de seduzir alguém, por
pura falta de instrumental e repertório de conhecimento ou por preguiça de ir à
luta. Porém ensinar como não se seduz também pode servir como ferramenta útil
pra quem ainda tem fé em experimentar as emoções da paquera, da conquista, do
namoro e dependendo das atitudes tomadas, do provável fim ou - quem sabe, com
sorte, de um enlace matrimonial - e aí sim experimentar o provável fim (ou não!).
Logo, saber o que não se deve
fazer também pode levar a estratégias mais positivas e mais funcionais.
Geralmente esses mestres na arte de não seduzir imaginam demais como tudo
deveria ser e tudo isso é obviamente induzido por um arsenal de seriados,
filmes e trilhas sonoras que ajudam a criar o melhor roteiro existente na
imaginação, mas que não acontece onde realmente importa: na vida real. Portanto,
isto é mais um serviço de utilidade pública prestado por este espaço de divagações
pra que os não sedutores anônimos (e todo problema reside no anonimato) possam
refletir sobre suas posturas e tenham a oportunidade de promover pequenas
mudanças na vida afetiva.
Vem aí a série: Se beber, não
paquere: outras possibilidades para sair do anonimato afetivo.
Aguardem cenas do próximo
capítulo.
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